Passando a limpo

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Rosa Pena


Ó como dói tentar sorrir, ficar numa boa, reinventar-se uma pessoa alto astral. 
Vejo minhas duas garotas tristes, pois sei que quando um trio vira dupla o buraco se abre. Me agarro a ideia que um dia passará, que, quem sabe até, a ausência do que parece imprescindível, será um alívio! Mas, para a pequenininha está difícil, ela ainda tem os olhos cheios de sonhos, a fé intacta, a pureza verde, então esse ponto final é um mero entre parênteses, é uma brincadeira que ela não gosta. Está ruim demais. 
Sobrou para mim, mais que adulta, mostrar que elas viveram um dos rascunhos que a existência costuma nos dar. São tantos... Que voltem a namorar a vida. Um dia chegará o príncipe.
E elas viverão felizes para sempre.
Rosa Pena
Enviado por Rosa Pena em 26/08/2017
Alterado em 26/08/2017
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